Stress Infantil

Nesse corre-corre que é a vida moderna, com alto nível de exigência em relação à produção, ao futuro, à aparência, à competição e comparação social, deparamo-nos com cobranças diárias. Tal engrenagem acaba possibilitando o surgimento de ansiedade, insegurança, competição, irritação e, alto nível de stress.

Os estímulos estressores podem advir tanto das cobranças do mundo interno (pensamentos, sentimentos, emoções, fantasias), quanto do meio externo (relações, eventos, traumas). Cabe lembrar que não é somente a gravidade ou severidade do evento ou experiência que importa, mas, sobretudo a forma como a pessoa avalia, vivencia, contextualiza o ocorrido. A forma de enfrentamento dependerá do repertório de experiências passadas da pessoa e das redes familiar e social.

Qualquer estimulo que afete a pessoa negativamente pode produzir o stress, que é uma resposta que o ser humano dá ao confrontar-se com situações aparentemente ameaçadoras, podendo provocar reações psíquicas, físicas, químicas.

A criança, bem como o adolescente e o adulto, também está sujeita ao stress, podendo desenvolver sintomas físicos e psíquicos, que precisam ser analisados em seu conjunto, dentro de um contexto. Detectar os estados de stress e os estressores logo que surgem, pode auxiliar no enfrentamento do problema, evitando a cronificação dos sintomas e suas conseqüências. Alguns sintomas, apontados pela literatura, são listados a seguir:

  • diminuição da imunidade, ficando maior a propensão a resfriados, infecções, alergias
  • problemas respiratórios como asma, rinite
  • problemas dermatológicos como psoríase, seborréia
  • dores de barriga, diarréia, constipação
  • dores difusas, dor de cabeça
  • náuseas (por vezes vômitos)
  • tensão muscular
  • enurese noturna
  • aumento do apetite, comendo compulsivamente, podendo desenvolver obesidade
  • falta de apetite
  • mãos frias e suadas
  • tique nervoso
  • ranger os dentes, bruxismo
  • terror noturno, pesadelos, sono excessivo, insônia
  • introversão súbita
  • medo ou choro excessivo, hipersensibilidade
  • gagueira
  • hiperatividade
  • agressividade, impaciência, insegurança, desobediência, birras
  • ansiedade
  • dificuldades de aprendizagem
  • dificuldade de concentração
  • cansaço mental, desânimo

Quando esses sintomas se cronificam podem caminhar para o desenvolvimento de quadros de ansiedade, quadros de depressão, alterações de humor. Em alguns casos pode induzir a busca de substancias como álcool e drogas para lidar com a sensação desconfortável.

Cabe lembrar que muitas doenças físicas podem ser classificadas como psicossomáticas. A psicoterapia auxilia na compreensão do problema e na busca de respostas e resoluções mais adequadas e satisfatórias que auxiliem na redução do stress.

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